Halo leitores do blog falando nisso!
Bom eu vou diferenciar um pouco as
resenhas aqui do blog. Eu vou fazer resenhas de livros um pouco mais
conceituados, para deixar o blog mais chique, admirável... e também porque
são os livros que eu leio e que eu tenho disponível. :)
Enfim, hoje eu vou falar de um livro
surpreendente: O Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley.
O
livro apresenta uma hipotética sociedade futurística onde os seres humanos são
criados em laboratórios para exercerem funções especificas na sociedade, e
dependendo de sua criação ele é classificado em uma casta, sendo essa a
composição social da sociedade (ex: alfa, beta, gama e assim vai) sem religião
e com diferentes valores morais e éticos (ex: não existe família, e a
palavra “mãe” é algo indecente de ser pronunciado!!). Suas crenças se baseiam
no criador da idéia inicial desse novo processo (de uma simples "divisão" de cada parte desse "todo"): Henry Ford (SIM! O da
linha de produção!).
Essa
diferenciação social acontece por causa do processo de “bokanovskização” que
basicamente é o conjunto de varias interrupções no desenvolvimento do feto, detendo o seu crescimento
normal, especificando a função dele.
A
narrativa explica como funciona essa sociedade dando ênfase na historia desenvolvida pelos protagonistas
Lenina Crowne (Beta-Mais e Vacinadora no Centro Incubação e
Condicionamento), Bernard Marx (Alfa-Mais e Psicólogo) e John, o selvagem,
que é o selvagem (que seria parecido com os índios atualmente) que vivia na
reserva de selvagens com sua mãe Linda (valendo ressaltar que os selvagens tem
a ética e moral parecida com a nossa sociedade) que era uma Beta-Menos que
acabou engravidando em uma expedição a
reserva por seu acompanhante Thomas (ou “Tomakin"),
que é um Alfa e Diretor de Incubação e Condicionamento
(D.I.C.) de Londres.
Sim!
Sao muitas informações (E tem beeem mais do que apenas isso!). Mas a história
e a linguagem em si são simples.
Eu
devo confessar que o que mais me cativou no livro foi compreender como
funcionava essa “nova sociedade” do que a história dos protagonistas em si, que
eu classifico como uma história legal, mas normal.
Outra
coisa que eu gostei muito na obra é que nosso selvagem, o John, faz diversas
vezes menções a obras de Shakespeare (dentre as citações estao as obras: Macbeth, Romeu e Julieta, Rei Lear, Sonho de uma Noite de Verão, Hamlet,
Otelo e Medida por Medida). ^.^
Até o titulo do próprio livro vem de uma
fala de Miranda, personagem da peca
A Tempestade de
Shakspeare (Ato V, cena I):
How many goodly
creatures are there here!
How beauteous mankind is!
That has such people in't.”
Como há aqui
seres encantadores!
Que encerra
tais criaturas!"
Na obra também existem menções a outras personalidades
como Karl Marx, Thomas Malthus, Ivan Petrovich Pavlov, H.G. Wells e Sigmund
Freud.
Aldous
Leonard Huxley foi um escritor do Condado de Surrey, na inglaterra. Sua fama
proveniu inicialmente da sua novela “Crome
Yellow” (além de ele pertencer a uma linhagem de intelectuais
reconhecidos). Antes da Segunda Guerra, Aldous escreveu “O Admirável Mundo Novo” onde
“denuncia os aspectos do progresso científico e material".
Para a resenha
nao ficar muito grande (o que já está hahaha) eu diminui a biografia do autor.
Bom,
está ai um livro antigo que vale a pena ler. Esse com certeza vai para a minha
estante de favoritos. ^.^